domingo, 13 de junho de 2010

Mundo Fortuna Capítulo 4 "A voz do Guardião"

O corpo de Shikamaru foi tomado totalmente pela mesma luz verde que o envolveu na ruía Gaia e a Armadura ganhada por RIWITH estava em seu corpo e com o seu medalhão brilhando intensamente, os murmúrios chegaram aos seus pensamentos.

-Desperte Necrojin, Desperte Necrojin, DESPETE OH SENHOR DOS VENTOS E ME MOSTRE O SEU PODEEEEEEEER!!!!

Um grande vento que trouxe consigo uma pureza magnificamente perfeita, despertou o Senhor dos Ventos Necrojin! Um dos seis Dragões anciões. Uma Gigantesca fera rodeada por um vento surgiu, seus rugidos eram ouvidos de longe e seus dois chifres marrons chamavam a atenção.

Pulando em sua cabeça, Shikamaru ordenou: -Necrojin, ataque Philbarah e acabe com esta luta!

Necrojin abriu toda a sua boca e lançou uma enorme bola de vento concentrada em Philbarah, e antes que a mesma chegasse, Wandali Ordenou que Philbarah defendesse, no entanto o vento de ataque foi maior que o vento de defesa.
Philbarah sofreu um dano inigualável com o ataque de Necrojin, Raptus Wandali percebendo que seu Guardião não estava em condições de continuar a luta, jurou que iria se vingar de Shikamaru e voou para bem longe com o seu medalhão e a luta finalmente acabou.

-O QUE É QUE FOI ISSO?! –Osyrhia se aproximou de Shikamaru surpreendido.

-HAHAHAHA! Isso é que temos que fazer na guerra dos Seyrykys. –Shikamaru respondera Willdric já voltando ao normal. –Nós precisamos achar os reféns antes que seja tarde.

-Não precisa se preocupar, eu reparei que abaixo do Redemoinho tinha um chão falso, e provavelmente eles devem estar neste lugar.

Como esperado, ao abrir o chão falso, todo o resto das pessoas que residem no vilarejo Saint’nna foram resgatadas e assim eles puderam voltar a salvo.
No meio da descida Gatsu olhou para Shikamaru e perguntou:

-Shikamaru, você não vai falar com a Tânia que estamos indo embora?

-Não. Eu não quero colocá-la em perigo, hoje foi o suficiente.

-Tem certeza?

-Não, mas é melhor irmos embora de uma vez.

E assim, Shikamaru, Gatsu e Osyrhia, voltaram para a cidade de Raveslash com a certeza de que Caska já havia acordada para dizer como foi o sonho com sua mãe.

Cidade de Raveslash

Ao chegarem à cidade, já com o céu cheio de estrelas e dominado pela áurea rumaram para casa e gritaram por Caska e Lefreecs para dizer o que aconteceu, mas não obtiveram respostas. Então, Shikamaru ao ver a mãe de Gatsu perguntou se elas estavam dormindo, e ela respondeu:

-Pelos Deuses vocês chegaram!!

-O que houve mãe? –Perguntara Gatsu.

-Gatsu, Sua irmã e a Lefreecs saíram uma hora atrás, falaram que iriam se encontrar com um dos escolhidos, eu não sabia o que dizer e também não pude Pará-las...

-O que?! Por que elas não nos esperaram? –Falou Gatsu

-Bem, ela ficou esperando vocês o dia inteiro, no entanto, ela falara que a missão de ter os novos integrantes como aliados era muito mais importante, ela deixou uma carta para vocês sobre sua cama Gatsu.

Gatsu correu para seu quarto e lá estava a carta, escrita em um papel branco pouco amassado e uma letra de quem escrevera com rapidez, seu conteúdo era este:

“Gatsu, Shikamaru, Osyrhia, eu sonhei com a mamãe. Em sonho, ela falara que tínhamos de dar nosso próximo passo, eu sei onde podemos encontrar Galeto, no entanto, eu os esperei e não pude esperar mais... Lefreecs veio comigo, então acho que irei ficar bem, nós estamos indo para as Planícies Douradas, nossa mãe falara que iríamos encontrar o Galeto aqui, então não se preocupem, logo estaremos de volta.”

Caska e Lefreecs resolveram se aventurar sozinhas em busca de Galeto. Andaram por diversas horas e foram além da Floresta Perdida, suportando o cansaço e o peso de suas armas.

Planícies Douradas

-Caska, eu estou cansada, preciso beber água...

-Amiga, não se deixe tentar por isso, devemos chegar ao nosso objetivo como a mamãe nos falou. Sei que logo chegaremos as Planícies e conheceremos Galeto, acredite nos deuses.

-Nossa! Eu queria ser assim como você, ter em quem me apoiar e me dar forças. De onde venho Deuses não são cultuados e isso é uma coisa nova para mim, e muito interessante.

-Bem, se você quiser eu posso te levar para o caminho que leva aos deuses, basta você querer e não ser uma cabeça dura como o meu irmão.

-Isso é um caso a se pensar, outrora ou quando voltarmos para Raveslash, conversaremos melhor sobre isso, tudo bem?

Talvez a Deusa da natureza Ôkihana, ao ouvir a conversa das duas guerreiras, as presenteou com um lindo cenário de contos de fadas.
Lefreecs e Caska estavam diante de um lindo paraíso que talvez fosse o sonho de qualquer pessoa, lindas borboletas das mais variadas cores voavam livremente, as flores e as águas serenas brilhavam com um belo Luar que pairava sobre suas cabeças. Lefreecs saboreou as águas cristalinas que passavam com leveza sobre seus pés e Caska aproveitou para tirar sua armadura e descansar, mesmo que fosse por pouco tempo, pois deviam continuar sua procura pelo novo guerreiro, conhecido apenas por Galeto.
Quando as duas estavam prontas novamente para partir, ouviram um assobio muito forte, que as alarmaram.

-Caska, o que fora este assobio? –Lefreecs falara com um certo tipo de cautela.

-Não sei Lefreecs, mas devemos seguir o eco.

-Isso não é difícil para uma caçadora, por toda vida eu aprendi a seguir os menores ruídos para chegar em meus oponentes.

Lefreecs olhou bem o terreno, observou o ar e prestou atenção nas águas, ao fechar seus olhos, colocou suas mãos para o céu e pediu que a natureza a levasse onde desejasse ir. Talvez Ôkihana ouvira as preces mais uma vez de Lefreecs e no mesmo instante uma leve brisa chamou a atenção das duas quando a mesma entrou floresta a dentro em direção Sul em que estavam.

-Bem, Caska, parece que o nosso homem está ao Sul, vamos seguir a natureza!

Quando Lefreecs olhara para caska, ela estava de joelhos com suas mãos em preces, e Lefreecs perguntara o que ela estava fazendo:

-Caska, o que você está fazendo deste jeito?

E com os olhos cheios de lagrimas, respondera:

-Estou agradecendo a Deusa da Natureza Ôkihana, por nos ajudar em nossa missão. – E se levantando falara: -Sorte nossa que os Deuses sempre nos ajudam, eu os amo Lefreecs, mas agora vamos indo. – E Caska dera um sorriso que cativou Lefreecs a deixando sem palavras.

As duas foram em direção ao Sul, estavam dispostas, sem medo daquela noite escura, somente com um luar resplandecente pairando sobre elas, e poucos metros depois, ouviram outra vez o assobio que as acalmava a cada vez que chagavam mais perto, e de repente, Lefreecs deu um enorme puxão no braço de Caska e as duas caíram.

-Lefreecs! Por que você fez isso?! –Caska ficou brava com a atitude de Lefreecs.

-Caska, olhe mais adiante, por pouco não morremos!

Quando Caska olhou para o que estava em frente, se deparou com um enorme penhasco, com milhares de rochas gigantes, corujas e outras aves voavam sobre o grande penhasco.

-Meu Deus! Obrigado Lefreecs, você salvou minha vida, eu juro que retribuirei este favor, obrigado mesmo!

-Não se preocupe com isto Caska, amigas são para isto, não é? Você pode retribuir este favor me contando histórias sobre o seu mundo, é o suficiente.

-Sim, pode deixar que irei contar todas as histórias sobre Fortuna, inclusive lendárias histórias sobre dragões.

-Caska, eu deveria ter te conhecido antes, eu me sinto bem quando estou com você... Como vocês diriam: isto é gratificante.

A amizade entre as duas amigas está crescendo a cada segundo que ficam juntas, assim como Gatsu e Shikamaru, as duas, agora inseparáveis amigas, se sentiam bem com a amizade e sabiam que iriam passar por muitas coisas juntas ainda.
No meio da conversa, ouviram outra vez o assobio, com uma intensidade incrível, com isso sabiam que estavam prestes a descobrir a origem do mesmo. E ao dar um olhar fixo no grandioso penhasco, viram um homem que vinha correndo beirando todo o penhasco e assobiando com um grande sorriso no rosto.

-Olha Lefreecs! Será que esse poderia ser o Galeto?

-Não sei, vamos deixá-lo se aproximar mais um pouco, e então falamos com ele.

O homem que estava correndo em volta do penhasco estava cada vez mais perto, e, depois de tanta ansiedade, elas finalmente conseguiram ver sua fisionomia.
O homem que estava correndo, era alto, longos cabelos pretos que chamavam a atenção com os olhos puxados. Usava em seus punhos luvas onde seus dedos ficavam expostos e em suas costas estava sua Katana, com desenhos de dragões estampados em sua bainha e uma enorme estrela de ferro estava em sua costa, escondida pelas belas roupas de um guerreiro que parecia peregrinar por muito tempo.

-Não pode ser! Será que ele é um Samurai? –Lefreecs falara impressionada.

-Um o que? –Caska fala sem entender a ultima palavra de sua amiga.

O homem, ao ver as garotas, parou de correr, e começou a andar lentamente em direção as mesmas. Caska e Lefreecs ficaram assustadas com a atitude do estranho, e colocaram em mãos suas armas, Caska usara sua espada e Lefreecs materializou duas adagas.
O Rapaz ao ver a cena que estava diante de seus olhos, pegou sua espada e falara:

-Eu não sei onde estou, não sei porque estou aqui, e não sei porque duas damas como vocês puxaram as armas contra mim, saibam, pois, que reagirei em auto-defesa, pois não pretendo machucá-las.

Caska tomou a frente e perguntou:

-Qual o seu nome?

-Eu me chamo Galeto Horyshi, numero três no exército de Kangh, especialista em táticas de guerras. E vocês, quem são?

Quando as duas ouviram essas palavras de Galeto, automaticamente abaixaram suas armas e ao ver isto, Galeto fez o mesmo.

-Estou vendo que vocês não são inimigas, logo vi pela postura que empunharam suas armas onde ficou bem claro que vocês não queriam me atacar, eu só empunhei minha espada para ver a reação de vocês. Enfim, alguma de vocês podem me dizer onde estou?

-Não se preocupe, realmente nós não somos inimigas, ao contrário disto viemos aqui para o seu encontro, sabíamos que você estaria aqui.

-Sabiam? Interessante, continue.

-Eu me chamo Caska e está é Lefreecs, ela, assim como você, veio de um outro mundo para nos ajudar a vencer uma guerra que poderá destruir completamente o nosso mundo, e nós precisamos da ajuda de vocês. Eu sabia que você iria estar aqui porque minha mãe, uma deusa, me falara.

-Está me dizendo que neste mundo há Deuses?! –Galeto ficou surpreso com a noticia.

-Sim, aqui em Fortuna há muitos deuses, inclusive sou filha de uma, a Deusa da Lua, RIWHIT.

Shikamaru ficou mais surpreso ao ouvir o nome da Deusa da Lua.

-Então quer dizer que RIWHIT mandou vocês aqui para se encontrarem comigo, para que haja uma possível aliança para vencermos a Guerra dos Seyrykys, certo?

-Sim, mas como você sabe sobre a guerra? Eu não lhe contei nada ainda.

-Não se preocupe sobre isto, agora vamos, já está de madrugada e preciso descansar um pouco.

-Certo, quando voltarmos irei te apresentar ao meu irmão e seus amigos. Fico feliz que tenhamos conquistado sua amizade, agora somos seis, um ótimo numero, não é mesmo?

E Galeto Horyshi, ao ouvir estas palavras de Caska, caiu em risos formais, e avisou com os olhos chamuscando de tanto orgulho:

-Na verdade, pequena Caska, somos sete!

Galeto ficou de costas para as guerreiras e olhou para o penhasco, e assobiou como o vento suave passando pelas árvores, emitindo um eco fenomenal, sendo capaz de ser ouvido a centenas de metros de onde eles estavam, e quando nada mais era esperado naquela noite, elas ouviram um rugido vindo do fundo do penhasco, e ao dar alguns passos a frente para verem o que estava vindo, uma enorme fera saiu voando sobre eles, com suas asas fechadas parecendo uma flecha.

-Senhoras! Este é Haluvian, meu Seyryky Guardião que me acompanha desde meu mundo natal. Ele me falara tudo sobre os planos da Deusa da Lua e não se preocupem em me explicar qualquer coisa, estou ciente de tudo.

As duas ficaram impressionadas ao verem Haluvian, uma gigantesca Ave, um Grifo. Diferente dos Grifos conhecidos, Haluvian tinha quatro asas e em seu rabo havia partes de ferro.

-Mas Galeto, eu não entendo uma coisa... –Caska falara colocando suas mãos sobre sua cabeça.

-E o que você não entende, pequena Caska?

-Haluvian é seu Seyryky Guardião, mas porque ele estava em outro mundo? Como ele foi parar lá?

Para a surpresa de todos, até mesmo de Galeto, Haluvian abriu seu bico e palavras totalmente compreensíveis começaram a ganhar vida:

-Humanos, não tenham medo. –A voz vinda do Seyryky era fabulosa aos ouvidos dos três. –Sou Haluvian, um dos poucos Seyrykys Guardiões que conseguiram viajar através dos portais místicos de Akantorh e chegar em outros mundos. –E olhando para Galeto, continuou. –Você foi escolhido por mim, para se juntar a estas pessoas. Mesmo estando em outro mundo eu pude ouvir o chamado da Deusa, e outros como eu irão vir, infelizmente não teremos somente aliados, muitos inimigos nos esperam. A Guerra dos Seyrykys Guardiões está próxima, e por isto devemos reunir o Maximo de aliados possíveis para passarmos pelos portões sagrados de ILUMINATE e chegarmos ao Terceiro céu, onde os Deuses esperam ansiosamente a chegada de heróis que irão salvar Fortuna.

-ILUMINATE?! –Falara Caska olhando com atenção Haluvian.

-Sim, se vocês querem vencer a guerra, a única chance é chegando em ILUMINATE e se encontrarem com os Deuses. Diz uma antiga lenda que, aqueles que chegarem ao Terceiro céu, será concedido um poder capaz de invocar os Lendários.

-E o que são os Lendários? –Lefreecs perguntara

-Isto nem nós sabemos. Sabemos apenas que os Lendários são capazes de mudar o mundo, talvez seja isso que vocês devem mesmo procurar.

E assim, depois desta conversa, Galeto colocou Haluvian outra vez dentro de seu Medalhão, e os três voltaram para Raveslash se encontrando com todos.

Cidade de RaveSlash

Finalmente os três chegaram em Raveslash, Caska e Lefreecs levaram Galeto para casa e o apresentou:

-GATSU! SHIKAMARU! OSYRHIA! Venham todos! Eu voltei e consegui encontrar o Galeto.

Caska acordara os três com os berros, e todos saíram correndo para vê-la e conhecer Galeto, no entanto, quando Gatsu ficou a vista, Galeto correu em sua direção com um rosto surpreso, e falou:

-ZALERA HOJIH?! Eu não acredito que você sobreviveu...

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