domingo, 13 de junho de 2010

Mundo Fortuna Capítulo 4 "A voz do Guardião"

O corpo de Shikamaru foi tomado totalmente pela mesma luz verde que o envolveu na ruía Gaia e a Armadura ganhada por RIWITH estava em seu corpo e com o seu medalhão brilhando intensamente, os murmúrios chegaram aos seus pensamentos.

-Desperte Necrojin, Desperte Necrojin, DESPETE OH SENHOR DOS VENTOS E ME MOSTRE O SEU PODEEEEEEEER!!!!

Um grande vento que trouxe consigo uma pureza magnificamente perfeita, despertou o Senhor dos Ventos Necrojin! Um dos seis Dragões anciões. Uma Gigantesca fera rodeada por um vento surgiu, seus rugidos eram ouvidos de longe e seus dois chifres marrons chamavam a atenção.

Pulando em sua cabeça, Shikamaru ordenou: -Necrojin, ataque Philbarah e acabe com esta luta!

Necrojin abriu toda a sua boca e lançou uma enorme bola de vento concentrada em Philbarah, e antes que a mesma chegasse, Wandali Ordenou que Philbarah defendesse, no entanto o vento de ataque foi maior que o vento de defesa.
Philbarah sofreu um dano inigualável com o ataque de Necrojin, Raptus Wandali percebendo que seu Guardião não estava em condições de continuar a luta, jurou que iria se vingar de Shikamaru e voou para bem longe com o seu medalhão e a luta finalmente acabou.

-O QUE É QUE FOI ISSO?! –Osyrhia se aproximou de Shikamaru surpreendido.

-HAHAHAHA! Isso é que temos que fazer na guerra dos Seyrykys. –Shikamaru respondera Willdric já voltando ao normal. –Nós precisamos achar os reféns antes que seja tarde.

-Não precisa se preocupar, eu reparei que abaixo do Redemoinho tinha um chão falso, e provavelmente eles devem estar neste lugar.

Como esperado, ao abrir o chão falso, todo o resto das pessoas que residem no vilarejo Saint’nna foram resgatadas e assim eles puderam voltar a salvo.
No meio da descida Gatsu olhou para Shikamaru e perguntou:

-Shikamaru, você não vai falar com a Tânia que estamos indo embora?

-Não. Eu não quero colocá-la em perigo, hoje foi o suficiente.

-Tem certeza?

-Não, mas é melhor irmos embora de uma vez.

E assim, Shikamaru, Gatsu e Osyrhia, voltaram para a cidade de Raveslash com a certeza de que Caska já havia acordada para dizer como foi o sonho com sua mãe.

Cidade de Raveslash

Ao chegarem à cidade, já com o céu cheio de estrelas e dominado pela áurea rumaram para casa e gritaram por Caska e Lefreecs para dizer o que aconteceu, mas não obtiveram respostas. Então, Shikamaru ao ver a mãe de Gatsu perguntou se elas estavam dormindo, e ela respondeu:

-Pelos Deuses vocês chegaram!!

-O que houve mãe? –Perguntara Gatsu.

-Gatsu, Sua irmã e a Lefreecs saíram uma hora atrás, falaram que iriam se encontrar com um dos escolhidos, eu não sabia o que dizer e também não pude Pará-las...

-O que?! Por que elas não nos esperaram? –Falou Gatsu

-Bem, ela ficou esperando vocês o dia inteiro, no entanto, ela falara que a missão de ter os novos integrantes como aliados era muito mais importante, ela deixou uma carta para vocês sobre sua cama Gatsu.

Gatsu correu para seu quarto e lá estava a carta, escrita em um papel branco pouco amassado e uma letra de quem escrevera com rapidez, seu conteúdo era este:

“Gatsu, Shikamaru, Osyrhia, eu sonhei com a mamãe. Em sonho, ela falara que tínhamos de dar nosso próximo passo, eu sei onde podemos encontrar Galeto, no entanto, eu os esperei e não pude esperar mais... Lefreecs veio comigo, então acho que irei ficar bem, nós estamos indo para as Planícies Douradas, nossa mãe falara que iríamos encontrar o Galeto aqui, então não se preocupem, logo estaremos de volta.”

Caska e Lefreecs resolveram se aventurar sozinhas em busca de Galeto. Andaram por diversas horas e foram além da Floresta Perdida, suportando o cansaço e o peso de suas armas.

Planícies Douradas

-Caska, eu estou cansada, preciso beber água...

-Amiga, não se deixe tentar por isso, devemos chegar ao nosso objetivo como a mamãe nos falou. Sei que logo chegaremos as Planícies e conheceremos Galeto, acredite nos deuses.

-Nossa! Eu queria ser assim como você, ter em quem me apoiar e me dar forças. De onde venho Deuses não são cultuados e isso é uma coisa nova para mim, e muito interessante.

-Bem, se você quiser eu posso te levar para o caminho que leva aos deuses, basta você querer e não ser uma cabeça dura como o meu irmão.

-Isso é um caso a se pensar, outrora ou quando voltarmos para Raveslash, conversaremos melhor sobre isso, tudo bem?

Talvez a Deusa da natureza Ôkihana, ao ouvir a conversa das duas guerreiras, as presenteou com um lindo cenário de contos de fadas.
Lefreecs e Caska estavam diante de um lindo paraíso que talvez fosse o sonho de qualquer pessoa, lindas borboletas das mais variadas cores voavam livremente, as flores e as águas serenas brilhavam com um belo Luar que pairava sobre suas cabeças. Lefreecs saboreou as águas cristalinas que passavam com leveza sobre seus pés e Caska aproveitou para tirar sua armadura e descansar, mesmo que fosse por pouco tempo, pois deviam continuar sua procura pelo novo guerreiro, conhecido apenas por Galeto.
Quando as duas estavam prontas novamente para partir, ouviram um assobio muito forte, que as alarmaram.

-Caska, o que fora este assobio? –Lefreecs falara com um certo tipo de cautela.

-Não sei Lefreecs, mas devemos seguir o eco.

-Isso não é difícil para uma caçadora, por toda vida eu aprendi a seguir os menores ruídos para chegar em meus oponentes.

Lefreecs olhou bem o terreno, observou o ar e prestou atenção nas águas, ao fechar seus olhos, colocou suas mãos para o céu e pediu que a natureza a levasse onde desejasse ir. Talvez Ôkihana ouvira as preces mais uma vez de Lefreecs e no mesmo instante uma leve brisa chamou a atenção das duas quando a mesma entrou floresta a dentro em direção Sul em que estavam.

-Bem, Caska, parece que o nosso homem está ao Sul, vamos seguir a natureza!

Quando Lefreecs olhara para caska, ela estava de joelhos com suas mãos em preces, e Lefreecs perguntara o que ela estava fazendo:

-Caska, o que você está fazendo deste jeito?

E com os olhos cheios de lagrimas, respondera:

-Estou agradecendo a Deusa da Natureza Ôkihana, por nos ajudar em nossa missão. – E se levantando falara: -Sorte nossa que os Deuses sempre nos ajudam, eu os amo Lefreecs, mas agora vamos indo. – E Caska dera um sorriso que cativou Lefreecs a deixando sem palavras.

As duas foram em direção ao Sul, estavam dispostas, sem medo daquela noite escura, somente com um luar resplandecente pairando sobre elas, e poucos metros depois, ouviram outra vez o assobio que as acalmava a cada vez que chagavam mais perto, e de repente, Lefreecs deu um enorme puxão no braço de Caska e as duas caíram.

-Lefreecs! Por que você fez isso?! –Caska ficou brava com a atitude de Lefreecs.

-Caska, olhe mais adiante, por pouco não morremos!

Quando Caska olhou para o que estava em frente, se deparou com um enorme penhasco, com milhares de rochas gigantes, corujas e outras aves voavam sobre o grande penhasco.

-Meu Deus! Obrigado Lefreecs, você salvou minha vida, eu juro que retribuirei este favor, obrigado mesmo!

-Não se preocupe com isto Caska, amigas são para isto, não é? Você pode retribuir este favor me contando histórias sobre o seu mundo, é o suficiente.

-Sim, pode deixar que irei contar todas as histórias sobre Fortuna, inclusive lendárias histórias sobre dragões.

-Caska, eu deveria ter te conhecido antes, eu me sinto bem quando estou com você... Como vocês diriam: isto é gratificante.

A amizade entre as duas amigas está crescendo a cada segundo que ficam juntas, assim como Gatsu e Shikamaru, as duas, agora inseparáveis amigas, se sentiam bem com a amizade e sabiam que iriam passar por muitas coisas juntas ainda.
No meio da conversa, ouviram outra vez o assobio, com uma intensidade incrível, com isso sabiam que estavam prestes a descobrir a origem do mesmo. E ao dar um olhar fixo no grandioso penhasco, viram um homem que vinha correndo beirando todo o penhasco e assobiando com um grande sorriso no rosto.

-Olha Lefreecs! Será que esse poderia ser o Galeto?

-Não sei, vamos deixá-lo se aproximar mais um pouco, e então falamos com ele.

O homem que estava correndo em volta do penhasco estava cada vez mais perto, e, depois de tanta ansiedade, elas finalmente conseguiram ver sua fisionomia.
O homem que estava correndo, era alto, longos cabelos pretos que chamavam a atenção com os olhos puxados. Usava em seus punhos luvas onde seus dedos ficavam expostos e em suas costas estava sua Katana, com desenhos de dragões estampados em sua bainha e uma enorme estrela de ferro estava em sua costa, escondida pelas belas roupas de um guerreiro que parecia peregrinar por muito tempo.

-Não pode ser! Será que ele é um Samurai? –Lefreecs falara impressionada.

-Um o que? –Caska fala sem entender a ultima palavra de sua amiga.

O homem, ao ver as garotas, parou de correr, e começou a andar lentamente em direção as mesmas. Caska e Lefreecs ficaram assustadas com a atitude do estranho, e colocaram em mãos suas armas, Caska usara sua espada e Lefreecs materializou duas adagas.
O Rapaz ao ver a cena que estava diante de seus olhos, pegou sua espada e falara:

-Eu não sei onde estou, não sei porque estou aqui, e não sei porque duas damas como vocês puxaram as armas contra mim, saibam, pois, que reagirei em auto-defesa, pois não pretendo machucá-las.

Caska tomou a frente e perguntou:

-Qual o seu nome?

-Eu me chamo Galeto Horyshi, numero três no exército de Kangh, especialista em táticas de guerras. E vocês, quem são?

Quando as duas ouviram essas palavras de Galeto, automaticamente abaixaram suas armas e ao ver isto, Galeto fez o mesmo.

-Estou vendo que vocês não são inimigas, logo vi pela postura que empunharam suas armas onde ficou bem claro que vocês não queriam me atacar, eu só empunhei minha espada para ver a reação de vocês. Enfim, alguma de vocês podem me dizer onde estou?

-Não se preocupe, realmente nós não somos inimigas, ao contrário disto viemos aqui para o seu encontro, sabíamos que você estaria aqui.

-Sabiam? Interessante, continue.

-Eu me chamo Caska e está é Lefreecs, ela, assim como você, veio de um outro mundo para nos ajudar a vencer uma guerra que poderá destruir completamente o nosso mundo, e nós precisamos da ajuda de vocês. Eu sabia que você iria estar aqui porque minha mãe, uma deusa, me falara.

-Está me dizendo que neste mundo há Deuses?! –Galeto ficou surpreso com a noticia.

-Sim, aqui em Fortuna há muitos deuses, inclusive sou filha de uma, a Deusa da Lua, RIWHIT.

Shikamaru ficou mais surpreso ao ouvir o nome da Deusa da Lua.

-Então quer dizer que RIWHIT mandou vocês aqui para se encontrarem comigo, para que haja uma possível aliança para vencermos a Guerra dos Seyrykys, certo?

-Sim, mas como você sabe sobre a guerra? Eu não lhe contei nada ainda.

-Não se preocupe sobre isto, agora vamos, já está de madrugada e preciso descansar um pouco.

-Certo, quando voltarmos irei te apresentar ao meu irmão e seus amigos. Fico feliz que tenhamos conquistado sua amizade, agora somos seis, um ótimo numero, não é mesmo?

E Galeto Horyshi, ao ouvir estas palavras de Caska, caiu em risos formais, e avisou com os olhos chamuscando de tanto orgulho:

-Na verdade, pequena Caska, somos sete!

Galeto ficou de costas para as guerreiras e olhou para o penhasco, e assobiou como o vento suave passando pelas árvores, emitindo um eco fenomenal, sendo capaz de ser ouvido a centenas de metros de onde eles estavam, e quando nada mais era esperado naquela noite, elas ouviram um rugido vindo do fundo do penhasco, e ao dar alguns passos a frente para verem o que estava vindo, uma enorme fera saiu voando sobre eles, com suas asas fechadas parecendo uma flecha.

-Senhoras! Este é Haluvian, meu Seyryky Guardião que me acompanha desde meu mundo natal. Ele me falara tudo sobre os planos da Deusa da Lua e não se preocupem em me explicar qualquer coisa, estou ciente de tudo.

As duas ficaram impressionadas ao verem Haluvian, uma gigantesca Ave, um Grifo. Diferente dos Grifos conhecidos, Haluvian tinha quatro asas e em seu rabo havia partes de ferro.

-Mas Galeto, eu não entendo uma coisa... –Caska falara colocando suas mãos sobre sua cabeça.

-E o que você não entende, pequena Caska?

-Haluvian é seu Seyryky Guardião, mas porque ele estava em outro mundo? Como ele foi parar lá?

Para a surpresa de todos, até mesmo de Galeto, Haluvian abriu seu bico e palavras totalmente compreensíveis começaram a ganhar vida:

-Humanos, não tenham medo. –A voz vinda do Seyryky era fabulosa aos ouvidos dos três. –Sou Haluvian, um dos poucos Seyrykys Guardiões que conseguiram viajar através dos portais místicos de Akantorh e chegar em outros mundos. –E olhando para Galeto, continuou. –Você foi escolhido por mim, para se juntar a estas pessoas. Mesmo estando em outro mundo eu pude ouvir o chamado da Deusa, e outros como eu irão vir, infelizmente não teremos somente aliados, muitos inimigos nos esperam. A Guerra dos Seyrykys Guardiões está próxima, e por isto devemos reunir o Maximo de aliados possíveis para passarmos pelos portões sagrados de ILUMINATE e chegarmos ao Terceiro céu, onde os Deuses esperam ansiosamente a chegada de heróis que irão salvar Fortuna.

-ILUMINATE?! –Falara Caska olhando com atenção Haluvian.

-Sim, se vocês querem vencer a guerra, a única chance é chegando em ILUMINATE e se encontrarem com os Deuses. Diz uma antiga lenda que, aqueles que chegarem ao Terceiro céu, será concedido um poder capaz de invocar os Lendários.

-E o que são os Lendários? –Lefreecs perguntara

-Isto nem nós sabemos. Sabemos apenas que os Lendários são capazes de mudar o mundo, talvez seja isso que vocês devem mesmo procurar.

E assim, depois desta conversa, Galeto colocou Haluvian outra vez dentro de seu Medalhão, e os três voltaram para Raveslash se encontrando com todos.

Cidade de RaveSlash

Finalmente os três chegaram em Raveslash, Caska e Lefreecs levaram Galeto para casa e o apresentou:

-GATSU! SHIKAMARU! OSYRHIA! Venham todos! Eu voltei e consegui encontrar o Galeto.

Caska acordara os três com os berros, e todos saíram correndo para vê-la e conhecer Galeto, no entanto, quando Gatsu ficou a vista, Galeto correu em sua direção com um rosto surpreso, e falou:

-ZALERA HOJIH?! Eu não acredito que você sobreviveu...

Mundo Fortuna Capitulo 3 “A Invocação dos Seyrykys Guardiões”

Cidade de RaveSlash

Após Gatsu e Shikamaru chegarem em casa com Osyrhia Willdric, logo conversaram com Caska e conheceram Lefreecs assim como a mesma os conheceu.
Osyrhia no meio das explicações resolveu perguntar algo a Caska:

-Eu não sei exatamente como eu vim parar aqui neste mundo, mas você está me dizendo que nós fomos escolhidos por uma Deusa para ajudar vocês, é isso?

Caska sem pensar muito respondera: -Sim, e essa Deusa citada é a nossa mãe, ela os escolheu para fazer parte do nosso grupo.

E Lefreecs a interrompeu: -Mas eu não entendo! Com tantos guerreiros no mundo ela teve logo que nos escolher? Espero mesmo que isto acabe rápido para que eu possa voltar para casa.

Shikamaru ao ouvir Lefreecs, perguntou: -Me desculpe a pergunta, mas o que tem no seu mundo para você querer voltar tanto assim?

Com um rosto sedento por algo, Lefreecs respondera: -ELE! O DRAGÃO MAIS PODEROSO DO MUNDO! DEPHY!

-Dragão? Muito interessante, hehe.

Enquanto os cinco conversavam, desesperadamente sua mãe entra na sala e diz: Meus filhos! Algo está acontecendo, venham ver!

Ao saírem, perceberam que o céu de Fortuna estava tomado por uma grande áurea. Uma áurea tão enorme que estava cobrindo o céu quase por completo.

-O que significa isso? –Shikamaru perguntou sem entender muito o que estava acontecendo.

-Eu não sei Shikamaru, mas acho que isso pode ser um sinal de que algo não muito bom está por vir... –Gatsu respondera com seriedade e com determinação.

-Esperem, eu acho que sei o que é isso! –Osyrhia respondeu olhando para todos e continuou. –Essa Áurea se chama “O Segredo de Havallion”.

-Segredo de que? Gatsu o perguntou.

-“O Segredo de Havallion” é uma áurea mística que acontecia uma vez ao ano no meu mundo, não seu porque ela está aqui, no mundo de vocês.

- E o que isso significa Willdric? -Caska o perguntou.

-Significa que uma coisa não muito boa está para chegar. Sempre que isso acontecia em nosso mundo, ficávamos precavidos para que nada de ruim aconteça ao nosso povo. Da ultima vez que isso aconteceu, um homem desceu do céu e nos atacou sem qualquer justificativa.
-Será que é a mesma pessoa que está fazendo esse tipo de coisa? – Caska o Perguntou.

-Não sei, existe essa possibilidade já que estou aqui, ele também poderia ter vindo por intermédio de algo ou por pura vontade.

Ao terminar essas palavras, uma grande surpresa passou voando no grande céu de Fortuna.

-Não pode ser! Dragões?! –Lefreecs ficou surpresa em encontrar dragões em Fortuna.

-Nossa! Como são enormes essas feras! –Osyrhia falou.

-Parece que as coisas vão mudar muito antes do que pensávamos. –Gatsu novamente tomou a frente do grupo e bradou: - NÓS NÃO VAMOS DESISTIR! A GUERRA AINDA NÃO COMEÇOU!

E dando alguns passos à frente Lefreecs falou: - A guerra não, mas a temporada de caça aos Dragões sim! Hahahaha!

Contudo os aventureiros estavam dispostos a enfrentar os problemas e reunir forças para fazer um grande exército comandado pelos mesmos.
Depois de um certo tempo olhando, todos resolveram entrar novamente e voltaram ao assunto, e logo Caska falara:

-Hoje tivemos a certeza de que algo realmente vai acontecer e temos que ser fortes para vencer todos os nossos obstáculos. Eu vou dormir agora para tentar encontrar minha mãe em meus sonhos, segundo ela ainda temos que nos encontrar com Galeto e Cyb. Eu acho que nossa prioridade no momento deve ser somente essa. O que todos vocês acham sobre isso?

Lefreecs a apoiou. Osyrhia falara que mesmo se quisesse, não conhecia lugar algum onde poderia ir. E Gatsu e Shikamaru resolveram sair enquanto esperavam que Caska, após dormir alguns minutos depois, acordasse e falasse onde encontrar Galeto e Cyb.

-Willdric, nós vamos sair, quer vir conosco? –Shikamaru perguntara.

-Mas é claro que sim, eu que não vou ficar aqui nesse tédio maldito, preciso de ação.

-E você Lefreecs, quer vir conosco? Desta vez quem perguntara fora Gatsu. E acrescentou uma coisa: -Agora que eu parei para pensar, você prefere que te chamamos de Lefreecs ou você tem algum outro nome?

-Lefreecs é meu nome de Caçadora, meu verdadeiro nome é Wernek, mas prefiro que me chamem de Lefreecs mesmo. E sobre sair com vocês, a resposta é não. Vou esperar sua irmã acordar. –E estampando um enorme sorriso no rosto e fazendo um sinal com as mãos formando um V (vê), falara: -Boa sorte!

-Certo! Pode deixar que iremos ter sorte e cuidado. Quando Caska acorda diga que fomos a Taverna do Leste procurar informações.

Sendo assim, os três saíram de casa em rumo à direção da Taverna do Leste, estavam sem suas armaduras justamente para não chamar a atenção.
Quando entraram na Taverna, por surpresa a mesma estava cheia, o incrível é que por Raveslash ser uma cidade de porte pequeno, era muito raramente encontrar a Taverna cheia daquele jeito.
Shikamaru logo foi se acomodando em uma das cadeiras e Osyrhia o acompanhou. Gatsu fora ao Balcão perguntar por que o local estava tão cheio assim e o homem que lhe atendeu fora um Anão, de barba branca, muito grande e suas roupas eram bem costuradas.

-Senhor, por que está tão cheio assim? Ultimamente não temos atraído tantos visitantes.

-Isso é porque muitas coisas estão acontecendo no nosso pequeno Continente do Leste, meu amigo.

-Muitas coisas? O senhor poderia dizê-las?

-Bem, aqui a informação não é barata! –O pequeno anão passando a mão na Barba volumosa completou. –Se quiser saber de tudo que sei, terá que comprar algo!

-Certo! Ali estão meus dois amigos, pode levar algumas cervejas e carne para eles que eu pagarei, mas como prometido, desejo saber as informações.

-Muito bom então! –Ao acenar para uma das serviçais o pequeno ordenou que tal pedido fosse atendido. –E ao voltar à atenção para Gatsu, completou: - Primeiro: tudo que vou dizer é o que ouvi, não garanto se nada é verdade. E segundo: Espero que você não seja um rapazinho com medo de aventuras, por que o que vou lhe contar, com certeza você vai sair correndo com tanto medo.

Gatsu simplesmente ignorou suas ultimas palavras e falou. –O único rapazinho aqui é você, e chega de tanto enrolar, você vai contar ou não?

-Tudo bem, eu vou! Todas essas pessoas estão aqui porque ouviram rumores que os Lendários Seyrykys Protetores estavam rondando por RaveSlash, e muitos estão pensando que, se isso for realmente verdade, teremos uma chance de melhorar e muito as nossas economias e tudo relativo a isso, e outros também estão aqui pelo mesmo motivo, no entanto, somente para ver como é um Seyryky Protetor, para mim essas pessoas são um bando de desocupados.

Quando Gatsu ouviu isto, logo passou pela sua mente que os Seyrykys Protetores de quem as pessoas estão atrás são de si próprio e sua irmã, mas não comentou nada e deixou que o Anão continuasse a contar o que sabia.

-Ouvi vários rumores também sobre uma coisa que está aterrorizando o pequeno vilarejo de Saint’nna nas Montanhas do Grande Redemoinho Quebrado.

-Algo está aterrorizando? Sabe o que é?

-Se eu soubesse já teria dito, não acha? Alguns falam que é um animal, outros que é alguma coisa não identificada. Muitos que estão aqui vieram justamente para isso, e o pior é que muitos já subiram na montanha e não retornaram. Isso é tudo que sei. –E olhando para Shikamaru e Osyrhia, foi logo dizendo. –Agora você deve pagar pelo o que seus amigos comeram, são apenas 62 timbres de bronze.

-Putz! 62 timbres de bronze? Das duas uma: Ou isso está caro demais ou meus amigos comeram o suficiente para dar todo esse dinheiro. –E ao olhar para a mesa dos mesmos, vendo que estava cheia de comida, bebidas e frutas falara: –Eu sabia... Esses dois comem mais que um animal cheio de fome. Enfim, tome o dinheiro e obrigado pelas informações.

Gatsu fora logo puxando uma cadeira e explicou tudo que ouviu do Anão ao Shikamaru e Osyrhia, e estavam determinados a seguir para o vilarejo Saint’nna nas Montanhas do Redemoinho Quebrado para ver o que eles iriam encontrar por lá.
Muito havia passado desde que entraram na Taverna, mas não queriam voltar para casa, mesmo sabendo que Caska já poderia estar acordada para dizer qual seria o próximo passo. O desejo de saber o que estava os esperando em Saint’nna era maior naquele momento.
Então, os três tomaram rumo para as Montanhas, levando consigo apenas suas armas e depois de uma longa caminhada, conseguiram ver parte do Redemoinho quebrado e poucos minutos depois se encontravam aos pés da Montanha.

Montanha do Redemoinho Quebrado

-Bem, parece que chegamos! –Shikamaru já estava empolgado para subir.

-Sim, agora temos que chegar no vilarejo Sainties’anna para descobrirmos o que é que está acontecendo com todos.

-Isso é verdade. –E com uma risada bem baixa Gatsu falara: -O nome do vilarejo é Saint’nna, acho que você bebeu demais.

-Bebi que nada, só foram uns copos. Uns 13 só isso.

-Eu nem vou falar nada. Vamos subir antes que entardeça, afinal a essa hora Caska já deve estar acordada nos esperando para dizer o que devemos fazer.

Sem mais conversas os três subiram e por todo o caminho viram rastros de água vermelha, não puderam confirmar se poderia ser sangue, no entanto, com tudo que estava a sua vista e em volta deles, eles não tinham muitas dúvidas. Muitas peças de armaduras e algumas espadas estavam jogadas pelo chão, conscientemente perto do que eles achavam que poderia ser sangue aumentando ainda mais suas certezas.
Por fim chegaram ao vilarejo Saint’nna e não avistaram absolutamente ninguém. O que podia se ver era somente o que estava diante de seus olhos: Algumas casas destruídas, um poço muito fundo no centro do vilarejo, alguns animais em rumo, como alguns cavalos e bois, provavelmente o vilarejo cultivava o gado, e algumas cercas estavam caídas e penduradas por cordas velhas.

-Nossa! Cara! O que aconteceu nesse lugar? –Osyrhia falou espantado com a pequena destruição que estava diante dos seus olhos.

-Não sei, mas o melhor que temos a fazer é procurar alguém, e isso se tiver alguém para perguntarmos o que aconteceu aqui. –Shikamaru falou para os seus dois amigos.

-Concordo com você Shikamaru, vamos procurar!

Os três começaram a procurar algum habitante para perguntar o que estava acontecendo, mas quanto mais procuravam, nada achavam. Procuraram dentro das casas, nos arredores, por debaixo dos entulhos e nada.

-Parece que não tem ninguém aqui, o que devemos fazer? –Osyrhia realmente havia procurado em todos os lugares possíveis e não achou nada.

-Não sei, mas devemos continuar procuran...- Shikamaru de repente parou e ouviu algo. –Vocês ouviram isso?

-Eu não tenho muita certeza se ouvi algo. O que será que poderia ser isso? Gatsu também achou que ouviu alguma coisa.

Ao prestarem mais atenção e com a ajuda do silêncio das montanhas, somente com o leve assobio do vento, escutaram uma voz vinda de um eco de algum lugar próximo deles. E então Osyrhia ao olhar dentro do poço que havia no centro do vilarejo acenou para os seus amigos.

-EU ACHEI ALGUMA COISA! TEM ALGUNS HABITANTES AQUI E ELES ESTÃO PRECISANDO DE AJUDA!

Com isso, Gatsu e Shikamaru se reuniram a beira do poço e puderam ver alguns dos habitantes no fundo do mesmo.
Não pensaram duas vezes em arrancar as cordas que estavam presas na estendida cerca e a jogou para os mesmo. Resgataram seis pessoas. Uma mulher, um idoso e quatro crianças.

-Olá! Eu me chamo Gatsu e esses aqui são meus amigos, Osyrhia e Shikamaru. Viemos para saber o que estava acontecendo com este vilarejo e acabamos tendo essa surpresa, o que aconteceu por aqui?

A mulher quase chorando os respondeu: -Eu me chamo Tânia e este é meu avô, dork, esses quatro são meus irmãos. Não sabemos explicar exatamente como tudo isso aconteceu. De alguns tempos para cá, um homem muito forte vem aterrorizando nosso vilarejo e nos causando destruição.

-E quem é este homem? –Shikamaru tomou a frente e completou: -Tem que ser um covarde para atacar um vilarejo desses e ainda mas ferir uma mulher como você.

-Ele se chama Raptus Wandali, um Bárbaro aparentando ter uns 30 anos, cabelos pretos e grandes e com uma cara de dar medo. Não reparei em suas roupas, mas são simples, quase trapos, a única coisa que chama a atenção é um estranho medalhão que ele carrega pendurado no pescoço.

-Um estranho medalhão? Não pode ser... Pode ficar despreocupada, eu vou ajudar vocês. E onde é que está o resto do vilarejo?
-Raptus os levou para dentro do Redemoinho Quebrado e disse que ira fazer eles de Reféns. A única coisa que esse Bárbaro asqueroso quer é a nossa vila para fazer um esconderijo. E por favor, tomem cuidado, sempre que ele vem trás consigo um vento muito forte.

-Não se preocupe, nós também temos nossas cartas na manga. Eu irei trazer os seus amigos de volta, disto você pode ter certeza.

Ao saírem do vilarejo, caminharam um pouco mais em direção ao Redemoinho Quebrado, e no meio do caminho Gatsu perguntou a Shikamaru:

-Shikamaru, você gostou daquela mulher? Tânia, não é?

-Ela me chamou bastante a atenção.

-Bem, boa sorte.

-Obrigado Gatsu, agora precisamos salvar todas essas pessoas das mãos maléficas de Raptus.

De todos os três, Shikamaru era o que estava mais empolgado em ajudar, realmente depois de ter conversado com Tânia, seu interesse aumentou.
Subiram bastante até avistarem de frente o Redemoinho Quebrado, e, incrivelmente estava uma ventania sem controle naquela altura. Continuaram andando até se depararem com a grande porta para entrar no mesmo.

-Shikamaru, essa é a hora! Osyrhia e Gatsu estavam prontos, estavam somente aguardando a confirmação de Shikamaru.

-Então vamos Nessa! –Com um forte empurrão com os pés, Shikamaru abriu as portas e para a surpresa dos três, não havia ninguém ou nada em seu interior.

-Gatsu, onde estão os reféns?

-Não sei Shikamaru, acho que isto foi algum tipo de brincadeira?

-Eu acho que não! –Ao olhar para as portas que entraram, Osyrhia viu as mesmas se fechando com o impacto do vento os trancando.

Uma voz miseravelmente seca veio em seus ouvidos junto com o vento:

-Quer dizer que vocês vieram resolver o assunto do vilarejo? HAHAHAHAHA!

-Quem é? Todos ficaram alarmados e sacaram suas espadas, Gatsu Materializou uma.

Um vento verde transparente quase visível aos olhos começou a descer de uma das janelas e de repente um homem, igual ao que Tânia descreveu apareceu bem diante dos seus olhos.

-VOCÊ É RAPTUS WANDALI!? –Shikamaru pulou para cima do mesmo e com sua Katana tentou o ferir com um golpe vertical, mas de nada adiantou. –Me responda, você é ou não RAPTUS?

-Sim! Eu sou Raptus Wandali, o Bárbaro que ira dominar todas as áreas remotas desse maldito mundo amaldiçoado.

-Raptus, diga-me onde está os reféns de Saint’nna ou vou ter que tirar essa informação a força!

Nesse momento, Osyrhia se preparou para atacar, mas foi parado por Gatsu que falara que a luta não era deles, e sim de Shikamaru.

-Então você quer lutar comigo? Não me faça rir, eu irei acabar com você!

Raptus colocou a mão sobre o seu medalhão e o mesmo se transformou em um enorme machado.

-Então, Além de você ter um medalhão, ainda sabe usa-lo? Estou vendo que você não é tão idiota assim.

-HAHAHA! Diferente dos outros Bárbaros que um dia você vai encontrar, eu tenho força e inteligência e graças a esse medalhão eu tenho velocidade, uma ótima combinação, não é?

-Isso não vai ajudar você em nada! Shikamaru deu alguns passos para trás, juntando seus pés e colocando suas mãos sobre a lamina de sua Katana e falara: “Naynioki Naynioki Liberação do 1º Selo!!!” Com essas palavras, uma das cinco faixas que estavam amarradas em sua katana caiu. Seus cabelos começaram a flutuar como que se estivessem de baixo de água e sua velocidade aumentou um pouco mais. –Então Raptus, agora podemos duelar de igual para igual!

-Além de um inseto você também pode usar poderes dos medalhões?! Estou impressionado com você.

Com uma risada sarcástica, Shikamaru o respondeu: -Eu não usei o poder do meu medalhão, isto é apenas minha própria força. Agora chega de conversa!

Shikamaru correu em sua direção e deu um salto acima de sua cabeça caindo costa a costa com seu oponente, e com um ataque espiral, atacou Wandali.

-Não seja tolo Shikamaru, sua velocidade não chega nem perto da minha! –E girando seu machado, Raptus desarmou Shikamaru e em seguida o socou até cair.

Ao ver a luta, Osyrhia perguntou a Gatsu: -Tem certeza que não devemos ajudar?

-Sim! Eu o conheço melhor que ninguém, agora você vai conhecer o verdadeiro Shikamaru, olhe!

Quando Osyrhia olhou, Shikamaru estava de pé com a cabeça para o chão, em questões de segundos pegou sua katana e blasfemou novas palavras. – “Naynioki Naynioki Liberação do 2º Selo!” –Com isso, Shikamaru ficou mais rápido que antes e mais forte.

-Isso ainda não é o Suficiente, eu irei te matar e depois os seus amigos!!

-EU AINDA NÃO ACABEI! Naynioki Naynioki LIBERAÇÃO DO 3º SELOOO! –Uma explosão de poder veio em sua alma, suas veias estavam latejando e seus olhos ficaram brancos, sua katana ficou em um tom de verde claro e antes que Raptus ou qualquer um pudesse falar qualquer coisa, Shikamaru já estava com a katana em seu pescoço.

-O, o que é isso? Como você pode ser tão rápido sem usar os medalhões e ainda ser mais rápido que minha velocidade?

-Eu aprendi com o Gatsu, a nossa força de vontade é a nossa melhor arma! Eu treinei durante três longos anos e não vou ser derrotado por você. MORRA!

Shikamaru forçou sua katana contra o enorme machado de Wandali, e em poucos segundos rachou seu machado o jogando no chão.

-Onde estão os Reféns Wandali, eu pouparei sua miserável vida se você falar onde eles estão!

-Idiota! Os reféns não estão aqui, antes de vocês chegarem eu os tirei e os escondi em algum lugar desta montanha. A luta ainda não acabou para você estar se preocupando com isso.

Wandali pegou novamente seu machado e o fez virar medalhão outra vez, e murmurou algumas palavras: “Oh! Senhor dos ventos venha e lute por mim! Oh! Senhor da discórdia venha e lute por aquele que lhe invoca! ACORDE PHILBARAH! A FÊNIX DO VENTO!
Uma ventania tão forte chegou que todo o Redemoinho foi quebrado e levado apenas com a enorme força do vento, Gatsu, Shikamaru e Osyrhia se seguraram ao máximo e quando deram por si, estavam diante de uma enorme Fênix tomada e envolvida pelo vento, Philbarah, a lendária Fênix do vento despertou.

-Shikamaru, minha Fênix irá acabar com você agora!

-Não é possível! Como uma pessoa como ele conseguiu invocar seu Seyryky Guardião e eu não consigo? –Shikamaru havia se perguntando muitas vezes se realmente ele era um dos escolhidos, e nunca achava a resposta.

-Vou fazer melhor, ao invés de atacar vocês primeiro, eu vou destruir aquele maldito vilarejo com um único golpe, depois eu mato vocês.

Ao ouvir isso, Shikamaru se enfureceu e gritou: -Você não deve fazer isso Raptus, há crianças no vilarejo e a Tânia também! PARE COM ISSOOO!!!

O Grito de Shikamaru fora ouvido até mesmo no vilarejo de Saint’nna, e Tânia ao ouvir Shikamaru, gritou com toda a sua força: -SHIKAMARU! EU VOU ESTAR TE ESPERANDOOOOOOOOO!!

Mundo Fortuna Capítulo 2 "Recém Chegados"

Ruína Gaia

-NOSSA! –Gatsu ficou espantado com o que havia acontecido, estava vestido em uma armadura igual à de sua mãe, mas em uma versão masculina. Sua cor era totalmente negra e na parte dos ombros havia dois chifres envergados para trás. –Olha isso!! Essa armadura é demais!

-Gatsu! Você não é o único! –Shikamaru também estava com uma armadura. Era verde e no peitoral havia o formato de um dragão com a boca aberta. –Onde está a Caska?
Caska não havia vindo junto com eles, chegaram a procurar por toda a ruína, mas não a acharam.

Labirinto dos Deuses

Caska ainda estava no Jardim e RIWHIT estava em sua frente, Caska perguntara por que ela mandou seu irmão e Shikamaru de volta e ela não. E RIWHIT olhando bem para Caska respondera somente uma coisa:

-Filha, nós precisamos conversar uma coisa muito séria...

-Nossa, mãe, assim você me assusta, o que é que você quer falar?

-É sobre o futuro de vocês.

-Nosso futuro? O que é que tem ele?

-Caska, eu vou ser direta com você. Quando Gatsu despertou seus poderes por intermédio daquela brincadeira com um amigo, não foi um acaso.

-E o que quer dizer com isto?

-Bem, Fortuna está ligada com centenas de outros mundos onde ninguém imaginaria que existiriam. Uma pessoa de outro mundo, após ter sua sentença de julgamento feito por um Deus, Odin, veio para este mundo, mas sua alma entrou no corpo de Gatsu. O que eu quero dizer é que seu Irmão tem uma segunda personalidade que é está alma. E quando ela acordar, só pensara em ir atrás de Odin e matará todas as pessoas em sua volta para que isto aconteça. Seu irmão será muito útil na guerra de Fortuna, mas se sua outra personalidade despertar poderá ser o fim de muitos povos.

-Nossa... As surpresas não acabam mesmo... E o que eu devo fazer para que isso não aconteça?

RIWHIT puxou sua espada e a entregou a Caska.

-Essa espada agora pertence a você. Ela se chama “Caçadora de Alma”, quando e se o Gatsu despertar, você deverá enfiar esta espada em seu coração.
Quando Caska ouvira isto, deixou a espada cair no chão e ficara pálida.

-Caska, essa é a única chance. Se você não fizer isto, ele vai destruir Fortuna e tudo que existe em seu caminho.

-Que tipo de mãe é você?! –Caska gritou, chorou e começou a soluçar. –Você está me pedindo para matar meu próprio irmão? Seu filho?!

-É difícil de entender Caska, mas se você não fizer isto, poderá ser o fim de tudo. Há somente uma chance de ele sobreviver.

-E qual é essa chance?

-Vocês devem fazer seu próprio exército. Prepararem-se para o confronto, fiquem fortes. Se vocês ficarem fortes o suficiente, provavelmente seu irmão não precisará se transformar. Eu posso indicar a você onde achar as pessoas certas e na hora certa. Estas pessoas irão vir de outros mundos e serão de grande ajuda se elas estiverem com vocês. Os Deuses não querem que Fortuna seja destruída, e por mais que seja difícil essa é a única solução.

Caska resolvera acreditar em sua mãe, mas estava confiante de que acharia todas as pessoas que irão ajudar na guerra dos Seyrykys Guardiões e com receio, pegou outra vez a espada que ganhara de RIWHIT.

-Eu vou confiar em você mãe, e vou ficar forte o suficiente para salvar meu irmão. Vou encontrar quem quer que seja e juntos iremos ficar ainda mais forte que provamos ser hoje.

-Você fez a escolha certa. Agora você voltará para a Ruína Gaia. Seu irmão e o Guerreiro dragão já estão esperando. E quando você chegar quero que você entregue isso a eles e um é seu. –RIWHIT deu a Caska três medalhões que brilhavam intensamente. –Esses são um dos medalhões onde dormem um dos Seyrykys Guardiões, esse é um dos presentes que eu irei dar a vocês. Agora volte, filha. E fique forte. Adeus, Caska!

Ruína Gaia

Caska sentira o mesmo vento que Gatsu e Shikamaru sentiram antes de irem embora, e quando seu corpo começou a pesar um pouco, Caska Abrira seus olhos e viu Gatsu E Shikamaru em suas reluzentes armaduras, o que ela não percebera é que também estava vestida em uma. Sua Armadura era azul, com vários cristais cobrindo a mesma. Sua armadura tinha duas asas enormes nas costas e pequenas asas em seus pés. Ao perceber que estava vestida assim, falou com seu irmão.

-Olha Gatsu!! Eu também estou com uma armadura!

-CASKA! –Gatsu e Shikamaru não haviam percebido que ela estava ali, foi de repente que ela chegara. –Nunca mais faça isso! Eu estava preocupado com você. Procuramos por todos os lugares e nada. E agora você está aqui.

-Desculpe, mas eu estava conversando com nossa mãe. Ela nos presenteou com essas armaduras e pediu que eu os entregasse esses medalhões. –Quando Shikamaru olhou para um dos medalhões que ganhara, sentiu uma sensação estranha, uma sensação de poder.

–Nossa mãe falara que estes são um dos medalhões onde dormem um dos Seyrykys Guardiões, e ela também falara que a partir de hoje nós devemos treinar para ficarmos fortes para a guerra. Nós somos a chance de vencer, então vamos dar nosso melhor.

Todo esse tempo que eles ficaram no Labirinto dos Deuses, não alterou nada em Fortuna. Quando eles chegaram ainda estava de manhã e os três foram para casa. Caska fora para casa de sua mãe de criação também. De vez em quando ela dorme na casa de pai de criação, Mas hoje ela queria estar perto e Gatsu e Shikamaru.

Raveslash

Quando os três chegaram juntos em Raveslash, atraíram muitos curiosos. Normalmente os Seyrykys Protetores usam armaduras, mais nenhuma delas se comparava com a armadura dos três. As pessoas estavam confundindo eles com os SP e estavam fazendo várias perguntas para eles. Perguntaram o que divinos Seyrykys Protetores faziam em uma cidade tão humilde como Raveslash, mas nenhum deles respondeu as suas perguntas. Correram entre as casas para despistar os moradores e conseguiram. Quando chegaram em casa, sua mãe quase pulou de alegria, pois ela sabia que seus filhos haviam descoberto algo.

-Mãe! –Gatsu chegou dando um abraço em sua mãe. –Finalmente nós descobrimos tudo, realmente somos filhos de RIWHIT e FLYER.

-Meu deus! Finalmente vocês conseguiram, não é? Agora vocês podem ficar mais tempo em casa.

-Mãe, - Caska fora direta ao assunto. –Nós não podemos perder mais tempo. Haverá uma guerra em Fortuna e nós somos os únicos que podem deter a catástrofe. Nossa jornada ainda não começou...

-Uma Guerra? –Sua mãe ficara encabulada com o que acabara de ouvir. –Temos que avisar o Seyryky Divino!

-Não mãe! Essa guerra não é entre continentes como todo mundo está pensando. A coisa vai ficar muito pior. Como minha irmã falou, nós somos a única esperança de vencermos e para isso vamos precisar de muito treinamento. Precisamos ficar fortes e assim poderemos vencer na futura guerra conhecida apenas pelo nome de “Guerra dos Guardiões”.

-Entendo... –Sua mãe estava feliz, e ao mesmo tempo triste por saber disto. Mas ela só queria vê-los felizes. –Bem, se não tem jeito, vou fazer o que, não é? É melhor vocês três dormirem um pouco.

Realmente os três estavam cansados com tudo isto. Eles não dormem desde um dia atrás quando foram à Ruína Gaia com Shikamaru. Tiraram suas armaduras e foram dormir. Como esperado, RIWHIT veio em sonho para Caska e as duas conversaram sobre onde encontrar as pessoas que poderiam ajudá-los na guerra dos Guardiões. O Lugar onde elas estavam lembrava muito uma ilha deserta. Estavam sobre um pedaço de terra e em volta só havia água. RIWHIT falara que aquele lugar era onde ela gostava de pensar em assuntos importantes, seu refugio. E sentando-se sobre a areia, falara às pessoas que Caska, Shikamaru e Gatsu deveriam encontrar.

-Caska, como eu falei, muitas pessoas irão chegar até Fortuna. Devido à concentração de poder causada pelos recentes fatos dos Seyrykys Guardiões, muitos outros pequenos mundos estão sendo afetados. Algumas das pessoas desses outros mundos irão vir até Fortuna. E são essas que vocês irão ter de recrutar.

-Mas como vamos fazer isto? Como elas vão acreditar em nós?

-Não se preocupe. É só você dizer à verdade que elas vão ajudar. Quatro pessoas chegarão a Fortuna em pouco tempo. Amanhã, dois chegaram. Uma delas é uma Caçadora que tem o mesmo poder que seu irmão, seu nome é Lefreecs. Você a encontrará na Floresta Perdida. E a outra é uma pessoa repugnante, forte e fraca, bondosa e maligna, seu Nome é Osyrhia Willdric. Ele vem de um mundo de guerras, chamado Osyrhia. Você vai encontrá-lo nas divisas de Raveslash e Sephira, a cidade do comércio do continente Leste. Eles vão aparecer em Fortuna na mesma hora, por isso vocês deverão se separar para encontrá-los. Às outras duas só virão algum dias depois. Galeto, um soldado onde o mesmo participou da guerra em Valhalla contra Odin e Cyb, um general de guerra treinado para sobreviver até nas piores condições, vem de um mundo Chamado Terra. Você deve achá-los e recrutá-los, eles são o passe chave para vencer esta guerra.

-Pode deixar que eu vou fazer o meu melhor, mãe.

-Fico feliz em ouvir isto. Eu tenho que ir,quando chegar à hora de os outros chegarem, eu irei até você como agora. Cuide do seu irmão e cuide-se também.

A conversa terminara e quando Caska acordou, já estava de manhã. Gatsu e Shikamaru ainda estavam dormindo. Ela não os acordou, tomou café, conversou um pouco com sua mãe e por fim acordou os dois pulando em cima deles.
Os dois acordaram com o coração na boca com o susto, mas logo voltaram ao normal quando viram que quem fizera isto fora Caska. Ela explicou o que RIWHIT falara no seu sonho e eles foram colocar suas armaduras para irem atrás das duas pessoas.
Caska Fora atrás de Lefreecs na Floresta perdida e Gatsu e Shikamaru foram atrás do Osyrhia Willdric perto de Sephira

Floresta perdida

Caska fora sozinha procurar a mulher conhecida apenas por Lefreecs. Sem muito conhecimento da Floresta, Caska estava tendo o maior cuidado possível. E para não se perder, estava marcando as árvores com a espada que ganhara de sua mãe. Caska não sabia se devia se preocupar porque estava sozinha ou por causa da quantidade de insetos que havia no local. Fora também que o lugar dava um aspecto sombrio por suas imensas árvores e seus galhos que pareciam ser garras de monstros. Caska já estava se sentindo sozinha e então começou a ouvir barulhos de pegadas vindo em sua direção e resolvera se esconder para ver quem era. Escondeu-se atrás de uma das árvores e esperou quem quer que fosse aparecer. E uma mulher apareceu com duas adagas em suas mãos. Era uma mulher exótica, alta, longos cabelos pretos e seus olhos eram verdes florescentes. Suas roupas eram totalmente diferentes das roupas usadas em Fortuna. Caska sabia que aquela poderia ser Lefreecs. Em seu braço havia uma enorme tatuagem de um tigre e em sua perna esquerda, havia outra aparentando ser um Dragão. Caska resolvera se apresentar à visitante

-Olá, eu sou Caska e estou aqui para recebê-la.

-Onde eu estou e o que você quer comigo? –A mulher virara para Caska com uma expressão de quem não queria amizade, aparentou estar com medo. –Que lugar estranho é esse?

-Calma! Eu não tenho nenhuma intenção de machucá-la. Eu me chamo Caska e como eu falei, eu estou aqui para ajudá-la e em um futuro bem próximo ter sua ajuda. –Caska estava confiante que poderia estabelecer amizade com a visitante. –Seu nome é Lefreecs, não é?

-Como você sabe quem sou eu? –Lefreecs estava um pouco mais aliviada em saber que Caska não era sua inimiga. –E que história é essa que eu irei te ajudar? Eu sou uma pessoa normal, ou melhor, quase normal. Eu tenho o poder de materializar qualquer objeto que me ajude em uma luta, ou seja lá no que for.

-E isso é muito bom. Eu estou aqui para recrutá-la para o exército do bem que irá lutar daqui a alguns meses. Eu sei que parece meio precipitado, mas eu já sabia que você estaria aqui e por isso vim atrás de você.

-Ultimamente está acontecendo muitas coisas estranhas comigo, uma delas é que eu estava no Campus caçando um lendário Dragão e de repente uma luz apareceu em minha frente e quando entrei na mesma eu vim para essa floresta. E agora você aparece e me diz que já estava me esperando. Eu vou ajudar, mais com uma condição.
-E qual é?

-Assim que essa guerra terminar, eu quero que você me ajude a voltar para o meu verdadeiro mundo. Tudo bem?

-Eu não sei se terá como fazer isto, mais com certeza eu vou fazer o possível. Agora vamos para minha casa. Eu irei te dar roupas novas e vamos esperar meu irmão chegar com o outro visitante

-Outro visitante?

-É uma longa história. No caminho eu te conto tudo.
Caska e Lefreecs se tornaram amigas e se continuar do jeito que está vão se tornar melhores amigas um dia.

Divisa entre Raveslash e Seraph

Gatsu e Shikamaru estavam esperando Osyrhia chegar. A divisa entre as duas cidades era um pouco longa e lembrava pouco um deserto. O chão era rachado pelo sol e em alguns pontos havia árvores de cactos. Mesmo naquela hora de manhã o sol não estava ajudando, o calor estava de matar e por incrível que pareça eles não estavam sentindo nem mais e nem menos calor dentro de suas armaduras. Os dois resolveram dar uma olhada em volta para ver se enxergam algo.

-Hey Shikamaru, o que é aquilo vindo bem ali?

Gatsu vira a imagem de um homem vindo de muito longe, como estava tão quente, viram sua imagem destorcida com a fumaça invisível que subia. Começaram a andar em sua direção e quando estavam metros um do outro, o homem os atacou com sua espada de fogo.

-HEY! O que é que está havendo com esse maluco? –Shikamaru olhou bem para o sujeito e pode ver melhor quem era. Seus cabelos negros iam até sua cintura e seus olhos eram um castanho brilhante. A pessoa usava uma armadura negra quase igual ao de Gatsu, se não fosse por alguns detalhes como os chifres e as bordas, pode se dizer que eram iguais. –Você é Osyrhia Willdric, não é?

-O que meu nome faz na boca de pessoas mortas como vocês?

-Eu ainda não morri.

-Muahahahaha! –Osyrhia deu uma risada maléfica que quase os assustou, e pegando bem em sua espada falara. –Não morreu, mas vai morrer agora! Pereça!!!

Osyrhia correu em sua direção e pulou bem alto para atacar Shikamaru, e quando Shikamaru se preparou para se defender, sem mais e sem menos Osyrhia caiu no chão desmaiado.

-Eita... O que será que aconteceu com ele? –Shikamaru e Gatsu estavam confusos com o que acabaram de ver, foi uma das coisas mais idiotas que eles já presenciaram. –Isso foi estranho. Temos que reanimá-lo e dizer o que viemos fazer aqui.

Osyrhia acordou novamente, não precisou que nenhum dos dois fizesse alguma coisa e ao pegar sua espada que estava caída, Shikamaru fora logo o alertando:

-Escuta aqui Osyrhia, eu não quero brigar com você. Você não está aqui por acaso e viemos recrutá-lo para uma guerra que irá acontecer em pouco tempo. Você parece ser forte, mas eu não irei lutar contra você.

-Do que é que você está falando? –Osyrhia não se lembrava de qualquer coisa que havia acontecido minutos antes. –E quem são vocês?

-Você acabou de nos atacar, não se faça de idiota! –Quem falara fora Gatsu. –Como o Shikamaru falou, nós estamos aqui para recrutá-lo, mas se quiser brigar eu não faço questão.

-Wow!! Calma, calma! –Osyrhia começou a ficar sério quando viu Gatsu Materializando uma espada enorme. –Eu posso explicar isso. O problema é que eu tenho uma segunda personalidade que às vezes toma conta de mim. Eu não consigo controlá-la. A mudança acontece sozinha, e se esse meu outro eu fez alguma coisa contra vocês, me desculpem.

-Eu acho que ele está falando a verdade Gatsu, sua mãe falara que ele era o bem e o mal, então faz sentido.

-Hmm... Então, Osyrhia, vai vir conosco?

-Eu não tenho escolha, eu não sei nada sobre esse mundo estranho e eu posso ajudar com os meus poderes nessa tal guerra que vocês estão falando.

E assim, Gatsu e Shikamaru voltaram com Osyrhia para Raveslash e em casa se encontraram com Caska e Lefreecs. A apresentação fora formal entre todos e Caska fizera questão de explicar detalhadamente todas as coisas para Lefreecs e Osyrhia Willdric.

Mundo Fortuna Capítulo 1 "O Labirinto"

A misteriosa luz os levou para o chamado Labirinto dos Deuses. Gatsu, Caska e Shikamaru estavam onde ninguém imaginaria estar. Abriram seus olhos como em um despertar de um maravilhoso sonho. Estavam em um campo com diversas flores, à frente, havia três colunas e entre todas, caia água livremente. O lugar tinha um aroma de rosas e borboletas voavam por todo o lugar. Havia em suas frentes, três caminhos.

-Nossa! –Caska estava maravilhada com o que estava vendo, nunca vira nada igual.

–Onde será que estamos? Esse aqui é mesmo o Labirinto dos Deuses?

-Não sei Caska. –Shikamaru falara um pouco confuso, mas estava contente por estar ali. –Até hoje não houve relatos de que este lugar existia, e hoje estamos aqui.

-E eu estou feliz. –Gatsu falara com destreza e logo tomou a frente na conversa. – Talvez hoje o meu objetivo seja completado. Finalmente vamos conhecer nossos verdadeiros Paes.

-É verdade Gatsu, finalmente você está bem perto de saber tudo, não é? –Quando Shikamaru acabara de falar isto, percebeu que o lugar estava perdendo a vida. –Ei! O que é que está acontecendo aqui?

-Vamos ficar juntos. –Gatsu já falara pegando na mão de sua irmã e os três ficaram um de costas para o outro. – O que será que é isso?

Toda a fantasia que eles presenciaram minutos atrás estava morrendo. As flores estavam murchando, as borboletas estavam morrendo, a água parou de correr e até mesmo o ar estava difícil de respirar. Uma voz vinda das sombras soou em seus ouvidos.

-Sejam bem vindos ao meu Labirinto. –A voz soava como o som de uma corneta, em um tom agradável e ao mesmo tempo incomodante. -De agora em diante suas vidas correm perigo e vocês devem chegar ao outro lado para que saiam vivo dessa.

-Quem é você?! –Gatsu a interrompeu e a qualquer custo ele queria saber quem era que estava falando. –Responda! Quem é você?

Por alguns segundos eles não escutaram nada, e então a voz falara:

-Eu Sou RIWITH, A deusa da lua. Se vocês passarem pelo teste, irão encontrar meu avatar e assim eu irei esclarecer todas as suas dúvidas.

-Você... –Caska se apresentou a frente do grupo com os olhos cheio de lagrimas, mas não chorou. -Você é nossa mãe?

-... Passem pelo teste crianças, e eu irei dizer tudo. Há três caminhos bem à frente. Dois levam até mim e o outro levará outra vez para a Ruína Gaia. Vocês três devem tomar cuidado, eu coloquei alguns monstros no caminho. Quando vocês chegarem até um ponto onde verão uma luz bem distante, será onde eu estarei os esperando.

-Espera! –Gatsu ainda queria fazer mais algumas perguntas, mas a voz não o respondeu. –Precisamos ir agora.

-Bem, eu vou por pela esquerda e vocês vão pela direita. –Shikamaru falara puxando sua Katana. –Temos que ter cuidado, se entrarmos no caminho errado, iremos voltar para a ruína e não poderemos voltar aqui sem os três juntos.

-Verdade Shikamaru. Espero que o caminho que vamos seguir seja o certo. Está preparada Caska?

-Preparadíssima! –Ninguém ali estava tão empolgada como Caska, para ela, saber quem era sua verdadeira família era o maior presente que uma pessoa poderia ter. –Vamos em frente irmão.

-Gatsu, eu ainda não tive a oportunidade de ver você materializando uma espada, já que com certeza vamos ter que lutar com esses monstros, poderia me amostrar como é?

-Claro, faz muito tempo que não materializo alguma, mas vou tentar.

Com os olhos fechados, Gatsu colocou sua mão direita para frente e forçou seus dedos. E quando a primeira veia apareceu em sua mão, uma pequena luz vermelha apareceu desenhando uma espada igual ao do shikamaru.

-Opa! –Quando Gatsu olhou para sua espada ficara espantado. –Essa não! Eu quero uma maior!!

A primeira espada feita se desfez. Gatsu se concentrou em uma maior. Em sua mente, estava pensando em uma espada tão grande quanto seu corpo e quando abriu seus olhos, estava em posse de uma estupenda espada bastarda.

-Hahaha! Agora sim podemos ir! –Gatsu era do tipo exagerado, nunca gostava de coisas pequenas. –E então Shikamaru, o que acha?

-Interessante o seu poder, e mais ainda é a sua espada, hehehe. Agora temos que ir. Eu encontro vocês do outro lado. Até mais.

Shikamaru entrou no caminho a esquerda, pela primeira passagem e Gatsu e Caska foram para o terceiro caminho, o caminho à direita.
Quanto mais eles andavam, mais o lugar ficava escuro. Não havia qualquer que seja uma fonte de luz no local. E pelo que eles já haviam andado, tinham certeza que não entraram pelo caminho errado.

-Está muito escuro aqui, quase não consigo enxergar nada. E você Caska?

-Eu também Gatsu, está ficando cada vez mais escuro. –Caska e Gatsu começaram a ouviu uns barulhos estranhos vindos da escuridão. –GATSU! Que barulhos são esses? Estou ficando com medo...

-Calma! Nós vamos resolver isso, juntos. –Gatsu segurou firme a mão de sua irmã e falara. –Caska, eu sei que seus poderes só são curativos, mas tente imaginar algo parecido com luz para que vejamos alguma coisa. Foi assim que eu fiz com a minha espada, eu imaginei uma espada grande e consegui fazê-la. Eu confio em você, tente.

Encorajada com as palavras de seu irmão, Caska começou a imaginar luz, com as suas duas mãos para o alto, uma imensa luz azul começou a fluir por todo o Caminho. Todos os fragmentos de luzes agarraram-se em todos os cantos possíveis e assim, puderam enxergar tudo.

-Nossa! Que lindo, não é Gatsu?

-CASKA! CUIDADO!!!

Quando Caska olhara para trás, se deparou com uma imensa fera. Um monstro medonho e assustador. Tinha quatro patas e suas garras eram enormes, seus olhos eram vermelhos e seu corpo era cheio de pelos. Naquele momento Caska ficara imóvel com a situação e assim se tornou um alvo fácil. O monstro pulou com suas duas garras fronteiras e acertou seus ombros e assim a fez cair no chão sangrando muito.
Gatsu ao ver que sua irmã fora atacada, explodiu de raiva e levantou sua enorme espada como uma pena. Pulou para cima do monstro e com as duas mãos segurando a mesma deu um golpe horizontal no mesmo. Foi tão rápido que quase não deu para perceber. Gatsu cortou suas garras frontais, e o monstro tombou para o lado, e imóvel, Gatsu deu seu golpe de misericórdia cortando sua cabeça. O Monstro desapareceu como fumaça e Gatsu fora ver como estava sua irmã.

-Caska! Caska! –Gatsu colocou uma de suas mãos sob o pescoço de Caska e estava tentando reanimá-la. Acorde Caska! Chegamos tão longe e logo agora eu não posso perder você... ACOORDA!!!

-Ahn... Porque você está gritando, irmão? –Caska falara com a voz fraca e ainda sangrando um pouco. –Gatsu, eu acho que posso me curar, mas vou precisar que você saia de cima de mim.

-Eu pensei que você estava mor... –Naquele momento Gatsu preferiu não falar nada, ele somente estava assistindo sua irmã. –Bem, então vamos lá, cure-se.

O mesmo tipo de luz que tomou conta do lugar para eles verem, começou a sair das mãos de Caska e logo em seguida estavam entrando em suas feridas. Poucos segundos depois Caska estava perfeitamente bem. Sem sangue, sem dor e sem preocupações.

-Irmão, eu não conhecia esse seu lado protetor. –Essa foi a primeira vez que Caska teve orgulho de seu irmão. Geralmente o Gatsu só a irrita, mas desta vez fora diferente. –Você salvou minha vida, obrigado.

-Eu acho que não aguentaria viver sem você, eu não teria quem ficar perturbando e você é a única que me ouve quando eu digo que não acredito nos Deuses...

-Eu te amo, Gatsu! Agora vamos seguir em frente antes que apareça mais desses monstros.

-Isso é! Vamos!

Os dois irmãos seguiram em frente, andaram, andaram e finalmente estavam enxergando a luz que a voz falara, mas quanto mais eles andavam, a luz não vinha, dava a sensação de que ela estava cada vez mais longe.

-O que será que está acontecendo? Quanto mais nós andamos, a luz fica mais longe. Será que temos que correr?

-Nós não vamos perder nada se tentarmos, não é?

Os dois correram como se aquilo fosse a ultima coisa do mundo. Correram como nunca e não olharam para trás, mas mesmo assim não chegaram. Parecia que eles nunca iriam sair daquele lugar. E para a surpresa deles, quatro novos monstros apareceram, dois em frente e dois atrás. Gatsu sabia que até para ele seria difícil matar todos aqueles monstros, e então Caska falara:

-Gatsu, eu enfrento os da frente e você enfrenta os outros, tudo bem?

-Mas você não sabe lutar, como pretende lutar contra eles? Nem uma espada você têm e um deles quase te matou!

-Não se preocupe com isso. Eu acho que você não percebeu, mas olhe bem o que está acontecendo com eles.

Quando Gatsu prestou mais atenção na cena, percebera que os fragmentos de luzes que Caska fizera estavam caindo, e quando eles encostavam-se aos monstros, os mesmos recaiam de dor.

-Viu? Eu posso mandar meus poderes neles. Agora vamos lutar Gatsu!

Caska aprendera rápido o sentido da luta. Se você não der o primeiro golpe, irá sofrer com o mesmo. Ela sabia disto por experiência própria.
Gatsu pegou sua espada com força e fez sua lamina passar pela cabeça de um dos monstros, o outro pulara para trás e logo depois da espada de Gatsu atravessar a cabeça de um dos monstros, o outro deu um golpe em sua mão que fez sua espada cair.
Caska estava frente a frente com dois monstros e sem experiência de luta, não fez questão de usar pouco poder, mas usara tanto que quase os cegou, e quando deram por si, os dois monstros que estavam a sua frente evaporaram e em seguida, por usar tanto poder, Caska desmaiou sobre o úmido chão.
Agora a luta é entre Gatsu e o ultimo monstro. Ao perceber que Gatsu estava sem sua espada, o monstro pulou em seus peitos o encurralando contra o chão, e para não ser mordido, Gatsu estava forçando sua mão contra o pescoço do monstro e com sua outra estava tentando pegar sua espada, mas por mais que ele se esforçasse ficava cada vez mais difícil. A baba do monstro estava caindo em seu rosto e estava dificultando ainda mais. Gatsu se lembrou naquele momento que a concentração é a chave para resolver os problemas, ele focalizou sua mente na espada e com uma simples palavra ela veio as suas mãos “Valkhar”!
Gatsu não sabia de onde veio esta palavra, mas o ajudou. Quando a espada chegou as suas mãos, Gatsu a enfiou no coração do monstro e assim, mais fumaça. A luta terminou e Gatsu tentou reanimar outra vez a Caska, mais desta vez ela realmente estava fraca. Usara tanto poder que seu corpo precisaria de descanso. Gatsu desfez sua espada e pegou Caska no colo e começou a andar novamente em direção a luz.
Gatsu percebeu que quanto mais ele andava, passava pelo mesmo lugar várias vezes e então pensou “Não há outro jeito... Eu não devo ir até a luz, a luz deve vir até mim”, E então Gatsu começou a andar de costas e a cada passo, mais próxima a luz ficava. Por fim Gatsu descobriu o segredo e quando passou pela luz, estava no mesmo lugar quando chegaram ao Labirinto dos Deuses, no jardim. E Shikamaru com vários arranhões já os esperava. E o jardim estava do mesmo jeito quando eles chegaram.

-Gatsu! Finalmente estamos aqui, fico feliz que nenhum de nós tenha entrado no caminho errado. –E ao olhar que Caska estava em seu colo falara. –E o que houve com a Caska? Ela está bem?

-Sim, ela usou poder de mais. Acabou que conseguimos vencer e decifrar o segredo da luz no labirinto. Agora, onde é que está o Avatar da Deusa da lua?

-Não tenho a mínima idéia. E olhe, Caska está recuperando a Consciência.

Caska acordara ainda no colo de seu irmão, e quando abriu seus olhos, pensara que estava em um sonho. A sensação de acordar em um lugar como aquele era ótima.
E ao ficar de pé, a voz veio outra vez.

-Vejo que vocês passaram em meu pequeno teste, não é? Eu sempre soube que vocês passariam meus filhos...

E antes que pudessem falar qualquer coisa, uma das borboletas se aproximou deles e soltou uma eletrizante luz, e quando abriram seus olhos outra vez, olharam para uma linda mulher de cabelos verdes, usava uma armadura azul com bordas brancas e as cores dos seus olhos eram mel. Aproximou-se e falara:

-Eu sei que é um pouco tarde para dizer isto, -RIWIHT, uma deusa, estava com os olhos envolvidos por lagrimas quando falou a primeira palavra. - mas vocês dois poderiam me dar um abraço?

Ao ouvir isto, Caska fora correndo para o encontro com sua verdadeira mãe, e as duas se abraçaram entre choros.
Gatsu ainda não estava acreditando que estava frente a frente com sua mãe, mas ficou encorajado em abraçá-la depois de algumas palavras de Shikamaru.
E os dois irmãos finalmente alcançaram seus objetivos.
Após beijá-los no rosto e Muitas trocas de olhares, RIWHIT colocou outra expressão em seu rosto, uma expressão indescritível, mas parecia que ela estava expressando felicidade e tristeza ao mesmo tempo. Olhou bem para seus filhos e falara:

-Meu tempo aqui é pouco, então temos que ser rápidos. Eu sei que tenho que explicar muitas coisas a vocês, então perguntem o que tiverem para perguntar e eu responderei.

-Mãe, -Caska fora a primeira a perguntar algo. –Fora você quem escreveu aquelas escrituras na Ruína Gaia?

-Sim, algumas coisas fora eu quem escrevera, e outras já estavam ali desde quando algumas pessoas adoravam a Deusa da Terra GAIA. Hoje em dia existem ainda pessoas que fazem culto a esta Deusa, mas isto falamos outrora. –E olhando para Gatsu perguntara. –E você Gatsu, há alguma pergunta que você gostaria de fazer?
E Gatsu olhando bem em seus olhos falara:

-Sim, eu tenho uma pergunta... 17 anos atrás quando você nos entregou a nossa mãe de criação, você falara que estava correndo de alguém, que éramos o sol e a lua e que precisa nos proteger. Eu quero saber quem era a pessoa de quem você estava correndo, de quem você queria nos esconder...

RIWHIT ficara calada por um tempo, mas resolveu responder e prometeu tão pouco tempo atrás que responderia todas as perguntas.

-Bem, filho, eu estava fugindo desta pergunta, mas se você quer tanto saber, eu irei responder. –RIWITH olhou bem para seus filhos e outra vez seus olhos se encheram de lagrimas, e com sua coragem o respondeu. –Como eu escrevi em uma das colunas da Ruína Gaia, eu tive sim um relacionamento secreto com o Deus do Sol. Eu decidi por mim mesmo que queria engravidar e aconteceu. Eu sabia que crianças nunca iriam ser toleradas em ILUMINATE, o reino dos Deuses que fica no Terceiro Céu. Então resolvi ir até Fortuna e entregá-los a alguém, e foi quando cheguei à casa de sua mãe. Estava chovendo muito e eu estava chorando por não poder cuidar de vocês. Quando voltei a ILUMINATE, FLYER sabia que eu fui até Fortuna como um Avatar e os Deuses sabem que nenhum Deus desce em Fortuna por pouca coisa, e eu fui obrigada a responder tudo sobre vocês. FLYER ficou revoltado e queria descer até Fortuna para achá-los e matá-los, mas eu o convenci em deixar vocês vivos. Uma guerra irá acontecer em Fortuna em alguns meses, e vocês dois são a única chance que Fortuna tem de vencer. Eu fico orgulhosa que vocês ficaram fortes, e tenho certeza que vocês serão às pessoas que irão nos visitar no terceiro céu.

Shikamaru se aproximou espantado com o que estava ouvindo sobre uma guerra em Fortuna, e resolver se apresentar a Deusa e fazer uma pergunta:

-Err, me perdoe Deusa da Lua, mas eu não pude deixar de escutar nada. Será que você poderia me dizer o que é essa guerra que irá acontecer?

A deusa o chamou para ficar entre eles e respondera:

-Finalmente o guerreiro dragão resolveu se manifestar, não é? –E outra vez RIWHIT fizera a mesma expressão de tristeza e felicidade... –Uma guerra irá acontecer em Fortuna. Muitos relatos estão sendo ditos pelos Oráculos Fortunianos, mas eles interpretaram mal. Os Seyrykys Divinos por intermédio dos Oráculos estão pensando que a guerra será entre os continentes, mas a verdade é muito pior que isto. A guerra será entre pessoas e seus Seyrykys Guardiões.

-Seyrykys Guardiões? –Mais uma pergunta feita por Shikamaru. -O que são eles?

-Nossa guerreiro dragão, eu fico impressionada que você não saiba o que são os Seyrykys Guardiões. Você é um legendário guerreiro domador de dragões, e dragões não existem mais, não é? Na era do bronze, quando seus antepassados lutavam, eles estavam controlando seus Seyrykys Guardiões. Muitas das invocações eram dragões milenares. O seu povo ficou instinto por que abusaram de tanto poder. Uma guerra se travou na era do bronze e o que ninguém sabe, é que foi justamente devido ao enorme poder dos Seyrykys Guardiões. Milhares de anos atrás, quando os Seyrykys Guardiões habitavam esse mundo como vocês habitam, Fortuna já estava sendo destruída pelo simples fato de suas existências, e por consciência disto, os Seyrykys Guardiões resolveram fazerem de si mesmo medalhões, e estes foram espalhados por Fortuna e milhares de anos depois veio à vida e iniciaram a era do Bronze. Seus antepassados acharam algum dos medalhões e queriam escravizar os Fortunianos que naquela época ainda eram pouco mais que primatas. Mas eles deixaram a obsessão subir as suas cabeças e começaram a lutar uns contra os outros e estavam disputando território. Centenas de anos depois, um pouco antes de chegar à era da Prata, restaram somente uma pequena família dos guerreiros domadores de dragões e com o passar do tempo, com o sigilo, eles foram se procriando até nascer você. E infelizmente você é o ultimo.
Algumas pessoas já estão em posse dos medalhões, algumas sabem o que são, e outras não. A guerra será entre todas as pessoas que estiverem em posse dos mesmos. O bem contra o Mal.

Shikamaru não estava acreditando que fazia parte de uma família tão hipócrita. Ele sempre pensou que os domadores de dragões eram os heróis alados de Fortuna, mas descobriu que era o contrario do que pensava.
E pela terceira vez, RIWHIT fizera a mesma expressão de rosto parecendo estar feliz e triste e caminhando um pouco para frente falara:

-Caska, Gatsu e você guerreiro dragão, eu preciso ir agora. Mas antes de ir eu vou dar uma coisa a vocês.

RIWHIT se afastou de todos e pediu que todos eles fechassem seus olhos. Todos, inclusive Shikamaru fecharam seus olhos e escutaram uma palavra bem distante “LAGRIMA DOS DEUSES”! Ainda com os olhos fechados, sentiram um vento totalmente refrescante passando por suas peles e após sentiram seus corpos mais pesados. A Deusa pediu que nenhum deles abrissem seus olhos ainda e minutos depois Gatsu e Shikamaru estavam na Ruína Gaia.

The World Fortuna

Divirtam-se Lendo Mundo Fortuna ;D